Negociei com o meu pai um piano de cauda pelo término do curso de engenharia que freqüentava na Universidade Federal do Paraná.

O piano, ganhei já faz tempo, mas o curso de engenharia ainda não terminei...

Intriga-me a capacidade construtiva do homem – a resistência dos materiais, a mecânica dos fluídos e as suas aplicações na vida.

Coincidências (ou não) dos fatos, meu primeiro estágio em obra foi em um prédio que estava na fase das fundações – o prédio iria se chamar Villa-Lobos....

Na faculdade tinha um piano de armário, “perdido” em uma sala do diretório.

Certa tarde, consegui uma Kombi, pedi auxílio a alguns colegas e , aquele instrumento que estava meio fora de circulação – nós o colocamos na cantina principal do prédio das exatas. Foi uma alegria ter um piano mais perto de mim...

Muitas coisas, eu ganhei na faculdade – inclusive o meu marido – que lá eu o conheci.